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Taiwan acusa a China de simular um ataque contra a ilha com navios e aviões

Pequim dá sinais de não ter superado a insatisfação com a visita de Pelosi à Taipei, na última quarta-feira 3

Foto: Hector RETAMAL / AFP
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Taiwan acusou neste sábado 6 o exército chinês de simular um ataque contra a ilha, em um momento em que Pequim intensifica as retaliações, após a visita à Taipei da presidente de Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi. Na sexta-feira 5, a China suspendeu a cooperação com Washington em projetos contra as mudanças climáticas, uma decisão considerada irresponsável pelo governo americano.

Pequim dá sinais de não ter superado a insatisfação com a visita de Pelosi à Taipei, na última quarta-feira 3. Para o governo chinês, a rápida passagem da presidente de Câmara dos Representantes dos Estados Unidos por Taiwan foi uma provocação. Apesar de a ilha ter sua própria constituição e um governo independente, a China a considera como uma província.

O exército chinês dá sequência, neste fim de semana, aos maiores exercícios militares já realizados nas proximidades de Taiwan com previsão que durem até domingo 7. As autoridades taiwanesas anunciaram ter detectado diversos aviões e navios militares chineses nas proximidades da ilha; alguns deles teriam cruzado a “linha do meio” do Estreito de Taiwan, que separa a ilha do continente.

De acordo com o Ministério taiwanês da Defesa, os exercícios “são considerados como uma simulação de ataque contra a ilha principal de Taiwan”. Já o exército chinês anunciou ter mobilizado diversos aviões de guerra para participar das manobras realizadas “durante o dia e a noite”.

O governo chinês exibiu neste sábado uma foto de um suposto navio da marinha de Taiwan e de um navio militar da China situado a apenas algumas centenas de metros. Um vídeo também foi divulgado, em que um piloto chinês filma de dentro de seu cockpit o litoral e as montanhas de Taiwan com o objetivo de mostrar a capacidade de Pequim de se aproximar da ilha.

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