Sobe para 16 o total de mortos no bombardeio ao consulado do Irã na Síria

Irã e Síria atribuíram a culpa do ataque a Israel, que se limitou a dizer que 'não comenta informações da imprensa estrangeira'

Bombardeio de Israel na Síria mata sete membros da Guarda Revolucionária iraniana, em 1º de abril de 2024. Foto: Louai Beshara/AFP

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O número de mortos no bombardeio de segunda-feira 1º contra o consulado iraniano na Síria, atribuído a Israel, subiu para 16, incluindo dois civis, indicou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) nesta quarta-feira 3.

Os falecidos são “oito iranianos, cinco sírios e um libanês, todos combatentes, mas também dois civis – uma mulher e seu filho”, disse à agência AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, com sede no Reino Unido.

O balanço anterior da ONG, que conta com uma ampla rede de fontes na Síria, era de 13 mortos.

Um funcionário sírio da Defesa Civil indicou na terça-feira que encontrou o corpo de uma mulher na casa dos cinquenta anos.

Na terça-feira, o libanês Hezbollah, aliado do Irã, disse que Israel matou um de seus combatentes. Uma fonte próxima ao movimento indicou que ele morreu na capital síria, Damasco.

Na segunda-feira, bombardeios israelenses destruíram a seção consular da embaixada iraniana em Damasco, segundo autoridades sírias e iranianas. Sete membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, morreram no ataque.


Irã e Síria atribuíram a culpa do ataque a Israel, que se limitou a dizer que “não comenta informações da imprensa estrangeira”.

O Exército israelense intensificou as suas operações na região desde o início da guerra em Gaza contra o Hamas, desencadeada por uma incursão sangrenta do movimento islamista palestino no sul de Israel, em 7 de outubro.

O Irã, que apoia o Hamas embora negue qualquer envolvimento no ataque de 7 de outubro, mobilizou os seus aliados regionais – no Líbano, Iraque e Iêmen – para atacar alvos de Israel e dos Estados Unidos, seu principal aliado.

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