Mundo
Sob o governo Milei, preços dos combustíveis disparam na Argentina
Estatal e companhias privadas anunciaram mais um reajuste nos valores
A estatal YPF e as companhias multinacionais Axion, Shell e Puma anunciaram um expressivo aumento nos preços dos combustíveis neste mês na Argentina.
De acordo com a imprensa do país, a YPF subiu o preço dos combustíveis em 26%, enquanto as empresas privadas apresentaram um reajuste de até 27%. Com as mudanças, o litro da gasolina passa a custar cerca de 750 pesos na capital Buenos Aires, preço que equivale a aproximadamente 4 reais e 55 centavos.
Em municípios do interior, os jornais identificam valores mais altos.
Os preços já haviam sido alterados em dezembro. Em três meses, houve um aumento de 76% nas cifras. Em entrevista à rádio La Red, nesta quarta-feira 3, o presidente da Câmara dos Empresários dos Combustíveis, Raúl Castellano, disse que o alto percentual chamou a sua atenção.
O crescimento dos preços ocorre em meio ao temor de explosão na inflação.
Segundo declaração do porta-voz do governo de Javier Milei, Manuel Adorni, nesta quarta, a perspectiva é que a inflação de dezembro alcance os 30%. A cifra oficial deve ser anunciada em 11 de janeiro.
Nesta quinta-feira 4, uma comitiva do Fundo Monetário Internacional, o FMI, deve visitar a Argentina para debater com o governo a crise econômica.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.