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Senadores democratas pedem que Biden promova um Estado palestino

A crise no Oriente Médio “atingiu um ponto crítico” que exige que os Estados Unidos façam mais do que simplesmente “facilitar” as negociações entre israelenses e palestinos, acreditam os 19 senadores, liderados por Tom Carper

Correria de palestinos no momento da chegada de ajuda humanitária em Gaza. Foto: AFP
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Mais de um terço dos senadores democratas dos Estados Unidos pediram nesta quarta-feira (20) ao presidente Joe Biden que promova a criação de um Estado palestino, exercendo assim mais pressão sobre Israel.

Há alguns dias, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, fez um discurso pedindo novas eleições em Israel e criticou abertamente o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pela forma como conduz a guerra contra o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza.

A crise no Oriente Médio “atingiu um ponto crítico” que exige que os Estados Unidos façam mais do que simplesmente “facilitar” as negociações entre israelenses e palestinos, acreditam os 19 senadores, liderados por Tom Carper, em uma carta aberta.

“Portanto, solicitamos à administração Biden que estabeleça sem demora um quadro ousado e público que descreva as etapas necessárias” para estabelecer um Estado palestino tanto na Cisjordânia quanto em Gaza, escreveram os parlamentares.

Segundo eles, um Estado palestino deve ser “não militar” (a mesma formulação usada pelo presidente Bill Clinton há 20 anos) e deve reconhecer Israel e rejeitar o Hamas, responsável pelo violento ataque em território israelense em 7 de outubro que desencadeou a guerra.

Biden e seu chefe de diplomacia, Antony Blinken, apoiam uma solução de dois Estados, mas fizeram pouco para promovê-la antes da guerra, cientes de que Netanyahu e seu governo de extrema-direita se opõem firmemente à ideia.

Após 7 de outubro e a devastadora ofensiva de Israel contra Gaza, o governo dos Estados Unidos fortaleceu sua posição a favor de um Estado palestino e pediu uma reforma da Autoridade Palestina.

Chuck Schumer não está entre os 19 senadores democratas signatários da carta.

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