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Sem trégua

No retorno para casa, moradores de um bairro de Kharkiv se deparam com a cidade em ruínas e são surpreendidos por nova ofensiva russa

Dificuldades. Carregar alimentos e galões de água no braço tornou-se rotina para a maioria dos residentes - Imagem: Aris Messinis/AFP e Sergey Bobok/AFP
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Tatyana Marchenko, de 63 anos, quando voltou para sua casa em Kharkiv no início deste mês, entrou num mundo de destruição. Roupas e brinquedos de crianças estavam espalhados pelos caminhos entre os prédios incendiados, muitos dos quais tinham buracos enormes por onde as bombas entraram. “Vivi no mesmo bairro, Saltivka, minha vida inteira. E agora acabou, é um show de horrores.”

Saltivka – um conjunto habitacional da classe trabalhadora da era soviética, inicialmente destinado aos operários da cidade e suas famílias – abrigava cerca de 600 mil habitantes antes da guerra, o que o tornava um dos maiores bairros da Europa. Embora reconhecidamente superlotado, era cheio de energia, lembrou Marchenko. Mas desde o início da invasão pela Rússia, há quatro meses, a região tem sofrido o impacto do bombardeio implacável de Moscou contra a segunda cidade da Ucrânia. Agora, o bairro parece uma ­cidade fantasma.

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