Mundo
Sargento americano pode ser executado por massacre
O secretário americano de Defesa, Leon Panetta, disse que o sargento americano acusado de matar 16 civis pode enfrentar a pena de morte na Justiça Militar americana


(AFP) – O sargento americano acusado de matar 16 civis afegãos poderá enfrentar a pena de morte em seu julgamento nos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira 12 o secretário americano de Defesa, Leon Panetta.
O suspeito do massacre será submetido à Justiça militar americana, que prevê a pena de morte para alguns casos, disse o chefe do Pentágono a jornalistas durante um voo para o Quirguistão.
Perguntado diretamente se o militar poderia ser condenado à morte, Panetta respondeu: “nesta situação isto deve ser considerado”. O secretário também qualificou o ataque de “terrível perda de vidas” e destacou que ainda não ficou claro o que motivou o massacre de civis.
Na manhã deste domingo 11, o sargento americano da força internacional da Otan (Isaf) saiu de sua base na província de Kandahar, um reduto talibã, e matou os moradores de três casas de vilarejos próximos, incluindo nove crianças e três mulheres. Depois ele queimou os corpos, voltou à base e relatou a ocorrência.
“Não estamos certos de sua motivação, ele permanece sob custódia e garanti ao presidente (Hamid) Karzai que será levado à Justiça, pagará por isto”, declarou Panetta.
Protestos
Um soldado afegão morreu e um policial foi ferido nesta terça-feira 12 no sul do Afeganistão, quando a delegação do governo enviada para investigar a morte de 16 civis afegãos por um soldado americano no sul do país foi atacada.
O ataque aconteceu horas depois de um protesto de 400 estudantes contra os Estados Unidos em Jalalabad, leste do Afeganistão.
Segundo um correspondente da AFP, dois irmãos do presidente Hamid Karzai integravam a delegação, procedente de Cabul e acompanhada por autoridades da província.
O ataque aconteceu no distrito de Panjwayi, na província de Kandahar, um bastião dos insurgentes talibãs.
(AFP) – O sargento americano acusado de matar 16 civis afegãos poderá enfrentar a pena de morte em seu julgamento nos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira 12 o secretário americano de Defesa, Leon Panetta.
O suspeito do massacre será submetido à Justiça militar americana, que prevê a pena de morte para alguns casos, disse o chefe do Pentágono a jornalistas durante um voo para o Quirguistão.
Perguntado diretamente se o militar poderia ser condenado à morte, Panetta respondeu: “nesta situação isto deve ser considerado”. O secretário também qualificou o ataque de “terrível perda de vidas” e destacou que ainda não ficou claro o que motivou o massacre de civis.
Na manhã deste domingo 11, o sargento americano da força internacional da Otan (Isaf) saiu de sua base na província de Kandahar, um reduto talibã, e matou os moradores de três casas de vilarejos próximos, incluindo nove crianças e três mulheres. Depois ele queimou os corpos, voltou à base e relatou a ocorrência.
“Não estamos certos de sua motivação, ele permanece sob custódia e garanti ao presidente (Hamid) Karzai que será levado à Justiça, pagará por isto”, declarou Panetta.
Protestos
Um soldado afegão morreu e um policial foi ferido nesta terça-feira 12 no sul do Afeganistão, quando a delegação do governo enviada para investigar a morte de 16 civis afegãos por um soldado americano no sul do país foi atacada.
O ataque aconteceu horas depois de um protesto de 400 estudantes contra os Estados Unidos em Jalalabad, leste do Afeganistão.
Segundo um correspondente da AFP, dois irmãos do presidente Hamid Karzai integravam a delegação, procedente de Cabul e acompanhada por autoridades da província.
O ataque aconteceu no distrito de Panjwayi, na província de Kandahar, um bastião dos insurgentes talibãs.
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