Mundo

Sánchez toma posse como presidente do Governo na Espanha

O líder socialista pode anunciar nos próximos dias a composição de seu novo governo com seus aliados da coalizão de extrema-esquerda

Foto: JAVIER SORIANO / AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, prestou juramento ao cargo nesta sexta-feira (17), um dia após ter sido reeleito pelo Congresso, em um contexto de forte oposição da direita à sua decisão de conceder anistia aos separatistas catalães.

O líder socialista prometeu, perante o rei Felipe VI, “cumprir fielmente as obrigações do cargo de presidente do Governo” e “zelar e fazer zelar pela preservação da Constituição”, durante uma cerimônia no Palácio da Zarzuela, em Madri, residência da família real espanhola.

Agora que tomou posse, o líder socialista, de 51 anos e no poder desde 2018, pode anunciar nos próximos dias a composição de seu novo governo com seus aliados da coalizão de extrema-esquerda Sumar.

Após terminar em segundo lugar nas eleições gerais de 23 de julho, atrás de seu rival conservador Alberto Núñez Feijóo, que não obteve maioria absoluta, Sánchez teve de negociar em todas as frentes para conseguir o apoio de vários partidos regionais, incluindo o partido do independentista catalão Carles Puigdemont, e assim permanecer no poder.

Em troca de seu apoio essencial, o movimento separatista catalão pediu a aprovação de uma lei de anistia para seus líderes e ativistas processados por seu envolvimento na tentativa de secessão da Catalunha em 2017.

Esta medida provocou uma profunda divisão no país e inúmeras manifestações, algumas delas violentas, nos últimos dias.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo