Mundo

Rússia pode reduzir produção diária de petróleo em 5 a 7%

Redução é uma resposta à adoção de um limite de preço a seus combustíveis por parte dos países ocidentais

Rússia pode reduzir produção diária de petróleo em 5 a 7%
Rússia pode reduzir produção diária de petróleo em 5 a 7%
Nos EUA, cresce a pressão de populares e legisladores para que Biden bloqueie a compra de petróleo e gás russos. Foto: RINGO CHIU / AFP
Apoie Siga-nos no

A Rússia poderia reduzir sua produção de petróleo em 500.000 a 700.000 barris diários em 2023, como resposta à adoção de um limite de preço a seus combustíveis por parte dos países ocidentais, afirmou o vice-primeiro-ministro Alexander Novak.

“No início do próximo ano, nós poderíamos proceder a uma redução de 500.000 a 700.000 barris por dia. Para nós é algo de 5 a 7%”, disse Novak, de acordo com a agência oficial TASS.

No início de dezembro, os 27 países da União Europeia, o G7 e a Austrália anunciaram um teto máximo de 60 dólares por barril para o petróleo de origem russa transportado por via marítima.

Deste modo, apenas o petróleo vendido por Moscou a um preço igual ou inferior a US$ 60 dólares pode continuar sendo entregue a estes países.

Além do limite, as empresas serão proibidas de fornecer os serviços que permitem o transporte do petróleo, como frete ou seguro.

O objetivo da medida ocidental é prejudicar a enorme receita que Moscou obtém com a venda de seus hidrocarbonetos e, assim, diminuir sua capacidade de financiar a intervenção militar na Ucrânia.

Poucos dias após a introdução do limite de preço, o presidente russo, Vladimir Putin, chamou a punição de “decisão estúpida” e ameaçou o Ocidente com a “redução da produção de petróleo se necessário”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo