Mundo

Rússia e Ucrânia terão nova rodada de negociações na quarta-feira, anuncia Zelensky

Durante a última rodada de negociações em junho, a Rússia delineou uma lista de exigências rigorosas

Rússia e Ucrânia terão nova rodada de negociações na quarta-feira, anuncia Zelensky
Rússia e Ucrânia terão nova rodada de negociações na quarta-feira, anuncia Zelensky
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Foto: Genya SAVILOV/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou nesta segunda-feira 21, que a Rússia e a Ucrânia manterão novas conversas para um cessar-fogo na quarta-feira, após duas rodadas anteriores de negociações em Istambul sem grandes resultados para pôr fim à guerra.

“Comentei com [o secretário do Conselho de Segurança ucraniano] Rustem Umerov sobre os preparativos para uma troca e uma nova reunião na Turquia com a parte russa. Umerov disse que a reunião está prevista para quarta-feira”, declarou Zelensky em seu discurso diário transmitido nas redes sociais.

As duas reuniões anteriores realizadas entre Moscou e Kiev não conseguiram avanços para um cessar-fogo, mas resultaram em acordos para a troca de prisioneiros e para a devolução dos restos mortais de soldados falecidos.

Durante a última rodada de negociações em junho, a Rússia delineou uma lista de exigências rigorosas, incluindo que a Ucrânia ceda mais território, rejeite toda forma de apoio militar ocidental e a filiação à Otan.

Kiev classificou essas exigências como ultimatos inaceitáveis e questionou a utilidade de continuar negociando se Moscou não estiver disposto a fazer concessões.

Ainda assim, o Kremlin afirmou no início deste mês que está disposto a continuar as conversações com a Ucrânia, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter dado à Rússia 50 dias para alcançar um acordo de paz ou enfrentar sanções.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo