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Rússia diz que Ucrânia ‘desapareceu’ após sinalizar disposição para diálogo

O Kremlin estabeleceu suas condições para negociar o fim da operação militar: a ‘desmilitarização’ e a ‘desnazificação’ de Kiev

FOTO: SERGEI MIKHAILICHENKO/AFP
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O porta-voz do governo de Vladimir Putin, Dmitry Peskov, afirmou na noite desta sexta-feira 25 (horário local) que a Ucrânia “desapareceu” após concordar com o início de negociações – escolhendo, inclusive, a Polônia como local para as conversas.

Mais cedo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou uma mensagem em vídeo dirigida a Putin: “Há combates em toda a Ucrânia agora. Vamos nos sentar à mesa de negociações para impedir a morte das pessoas”.

O Kremlin, por sua vez, já estabeleceu suas condições para negociar o fim da operação militar deflagrada nesta semana: a “desmilitarização” e a “desnazificação” da Ucrânia, que deveria voltar a um status “neutro” – ou seja, longe dos tentáculos da aliança militar ocidental, a Otan.

O governo russo anunciou a disposição de enviar uma delegação para as tratativas com a Ucrânia. A reunião de cúpula poderia acontecer em Belarus, segundo o Kremlin. Por lá, o presidente Alexander Lukashenko já disse a Putin que “criaria as condições” para o encontro.

Segundo Peskov, “o lado ucraniano disse que reconsiderou a ideia de realizar negociações em Minsk (capital de Belarus), escolheu Varsóvia e desapareceu”.

O porta-voz declarou, por fim, que o “sumiço” do governo Zelensky ocorreu quando “elementos nacionalistas” teriam começado a recorrer a sistemas de lançamento de foguetes em áreas residenciais das principais cidades ucranianas.

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