Rússia volta atrás e diz que não cortará fornecimento de eletricidade à Finlândia

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, passou a dizer que a informação divulgada pela empresa importadora seria uma farsa

O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg (esq.) e o presidente da Finlândia Sauli Niinisto em coletiva de imprensa em outubro de 2021. Foto: Vesa Moilanen / Lehtikuva / AFP

Apoie Siga-nos no

Rússia voltou atrás na informação de que suspenderia o fornecimento de eletricidade à Finlândia neste sábado 14 e passou a negar a decisão. Inicialmente, a empresa importadora havia informado ter sido ‘forçada a suspender’ o abastecimento em razão da aproximação do país nórdico da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na esteira da ofensiva russa na Ucrânia.

“Somos forçados a suspender a importação de eletricidade a partir de 14 de maio”, informou a operadora RAO Nordic, uma filial do grupo estatal russo InterRAO, com sede em Helsinque, acrescentando que “não tem capacidade de efetuar pagamentos pela eletricidade importada da Rússia”.

Minutos depois, no entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, passou a dizer que a informação divulgada pela mídia finlandesa é uma “outra farsa de jornal”.

“A Gazprom fornece gás para vários consumidores na Europa, incluindo países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A Gazprom tem mostrado repetidamente sua confiabilidade como uma empresa que fornece recursos energéticos para o continente europeu. Portanto, esses relatórios são provavelmente apenas mais uma farsa de jornal”, afirmou Peskov em coletiva.

(com informações da AFP)


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.