Rússia afirma que não há nada promissor após negociações com a Ucrânia

A Ucrânia acusou a Rússia nesta quarta-feira de bombardear a cidade de Chernihiv, apesar do anúncio de Moscou de redução "radical" da atividade militar

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan abre a nova rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia nesta terça-feira. Foto: Murat CETIN MUHURDAR / TURKISH PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP

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As negociações entre as delegações russa e ucraniana em Istambul não resultaram em nada muito promissor ou qualquer avanço, afirmou o Kremlin nesta quarta-feira, jogando um balde de água fria nas esperanças de progresso para o fim da guerra.

“No momento, não podemos informar nada muito promissor ou um avanço. Há muito trabalho por fazer”, declarou à imprensa o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

De todos os modos, Peskov considerou “positivo” o fato de que a delegação ucraniana “tenha finalmente começado a formular de maneira concreta suas propostas e colocá-las por escrito”.

“Evitamos cuidadosamente fazer declarações públicas sobre o teor das questões que são objeto de discussões, porque acreditamos que as negociações devem ser acontecer de forma discreta”, acrescentou.

Rússia e Ucrânia classificaram na terça-feira as conversações de Istambul como “significativas”, ao contrário das rodadas anteriores, o que gerou esperanças após mais de um mês guerra, que deixou milhares de mortos e milhões de deslocados.

A Ucrânia, no entanto, acusou a Rússia nesta quarta-feira de bombardear a cidade de Chernihiv, apesar do anúncio de Moscou de redução “radical” da atividade militar, recebido com ceticismo por Kiev e seus aliados ocidentais.


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