Rússia acusa Israel na ONU de ‘atiçar’ um conflito regional com ataques na Síria

Teerã prometeu, nesta terça, retaliar. O ataque sem precedentes aumentou as tensões no Oriente Médio

Bombardeio de Israel na Síria mata sete membros da Guarda Revolucionária iraniana, em 1º de abril de 2024. Foto: Louai Beshara/AFP

Apoie Siga-nos no

A Rússia acusou Israel, nesta terça-feira 2, de “atiçar” o conflito no Oriente Médio e fez críticas pelo ataque “inaceitável” ao consulado do Irã na Síria, no qual morreram ao menos 13 pessoas, declarou o embaixador russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzia.

Ao protestar perante o Conselho de Segurança da ONU contra a “violação flagrante” da soberania da Síria, o diplomata russo afirmou que seu país considera que “essas ações de agressão são pensadas para atiçar o conflito. São absolutamente inaceitáveis e devem cessar”.

O embaixador da Argélia na ONU, Amar Bendjama, disse na reunião que “o objetivo desse ato – deliberado – é óbvio: responder às pressões internacionais por meio de uma escalada do conflito, que prolonga o massacre de palestinos por razões internas, políticas”.

A maioria dos membros do Conselho condenou o ataque ao consulado iraniano em Damasco, enfatizando a inviolabilidade das instalações diplomáticas, mas sem mencionar Israel.

O ataque atribuído a Israel teve como alvo o prédio adjacente à embaixada iraniana no final da tarde de segunda-feira e matou pelo menos 13 pessoas, incluindo sete militares iranianos.

Teerã prometeu, nesta terça, retaliar. O ataque sem precedentes aumentou ainda mais as tensões no Oriente Médio durante a guerra na Faixa de Gaza.


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.