Começou com xingamentos infantis no Twitter, quando Elon Musk chamou minha organização de “maligna” e a mim pessoalmente de “rato”. Desde então, evoluiu para uma ação movida contra o Center for Countering Digital Hate (CCDH – Centro de Combate ao Ódio Digital), que fundei e dirijo, em um tribunal da Califórnia no início de agosto. O CCDH existe para pesquisar o ódio e a desinformação online e responsabilizar as empresas de rede social pelo desgaste dos direitos humanos e das liberdades civis. Nossa missão é conter a onda de racismo, antissemitismo, danos a crianças, negação do clima, ódio anti-LGBTQ+, desinformação sobre saúde e muitos outros perigos para a sociedade.
Viramos alvo de uma campanha de intimidação agressiva e cínica de Elon Musk, o homem mais rico do mundo e dono da rede digital X, antes chamada Twitter. Musk está nos destacando porque nossa pesquisa expôs suas falhas – o processo se destina a silenciar os críticos da X Corp/Twitter. Mas atacar o CCDH não removerá os neonazistas, supremacistas brancos e superdivulgadores de desinformação cuja volta ele permitiu. Apenas Musk pode desfazer seus próprios erros.
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