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Quase metade dos observadores da ONU deixa a Síria

A crise na Síria dura 16 meses e deixou mais de 16 mil mortos

Quase metade dos observadores da ONU deixa a Síria
Quase metade dos observadores da ONU deixa a Síria
A onda de atentados que sacudiu o Iraque deixou ao menos 91 mortos e 161 feridos nesta segunda-feira, no dia mais sangrento vivido pelo país em dois anos, segundo um balanço fornecido pelas autoridades iraquianas. Foto: AFP
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Renata Giraldi*


Repórter da Agência Brasil

Brasília – Um grupo de cerca de 150 observadores estrangeiros da Organização das Nações Unidas (ONU) deixou a Síria. No total, a ONU enviou 300 observadores para a região que deveriam permanecer lá até o final de agosto, conforme decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na semana passada. Porém, integrantes da entidade informaram que apenas cerca de 150 observadores ficarão até o final da missão na Síria.

As Nações Unidas não informaram oficialmente o motivo da saída do grupo do país. A crise na Síria dura 16 meses e deixou mais de 16 mil mortos, inclusive crianças e mulheres. Os observadores militares não estão armados e atuam acompanhados por peritos civis. Eles chegaram a Damasco há três meses. Em meados do ano passado, os peritos decidiram não sair mais para patrulhar devido à uma intensificação da violência.

Paralelamente, o governo do Líbano reagiu hoje (25) de forma contundente às violações de direitos humanos na Síria. O ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Adnane Mansour, disse que há violações das fronteiras e pediu que não se repitam. Em nota encaminhada ao governo sírio, o Líbano oficializou a queixa.

É a primeira vez que o governo libanês protesta oficialmente. Por cerca de 30 anos, o Líbano dominou a Síria e a relação entre os dois países é mantida com esforços para não ter acirramento de tensões. Há relatos de aumento dos confrontos e disparos de granadas na área fronteiriça entre a Síria e o Líbano nos últimos dias.

O governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, alega que há terroristas infiltrados na Síria a partir da fronteira com o Líbano. A maior parte das regiões fronteiriças da Síria está sob domínio de grupos opositores a Assad.

*Matéria originalmente publicada na Agência Brasil. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

Renata Giraldi*


Repórter da Agência Brasil

Brasília – Um grupo de cerca de 150 observadores estrangeiros da Organização das Nações Unidas (ONU) deixou a Síria. No total, a ONU enviou 300 observadores para a região que deveriam permanecer lá até o final de agosto, conforme decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na semana passada. Porém, integrantes da entidade informaram que apenas cerca de 150 observadores ficarão até o final da missão na Síria.

As Nações Unidas não informaram oficialmente o motivo da saída do grupo do país. A crise na Síria dura 16 meses e deixou mais de 16 mil mortos, inclusive crianças e mulheres. Os observadores militares não estão armados e atuam acompanhados por peritos civis. Eles chegaram a Damasco há três meses. Em meados do ano passado, os peritos decidiram não sair mais para patrulhar devido à uma intensificação da violência.

Paralelamente, o governo do Líbano reagiu hoje (25) de forma contundente às violações de direitos humanos na Síria. O ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Adnane Mansour, disse que há violações das fronteiras e pediu que não se repitam. Em nota encaminhada ao governo sírio, o Líbano oficializou a queixa.

É a primeira vez que o governo libanês protesta oficialmente. Por cerca de 30 anos, o Líbano dominou a Síria e a relação entre os dois países é mantida com esforços para não ter acirramento de tensões. Há relatos de aumento dos confrontos e disparos de granadas na área fronteiriça entre a Síria e o Líbano nos últimos dias.

O governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, alega que há terroristas infiltrados na Síria a partir da fronteira com o Líbano. A maior parte das regiões fronteiriças da Síria está sob domínio de grupos opositores a Assad.

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