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Putin visitará a China em outubro a convite do presidente Xi

Sob sanções de países ocidentais por sua ofensiva na Ucrânia, a Rússia busca reforçar os laços com Pequim em nível econômico, militar e energético, entre outros setores

Putin visitará a China em outubro a convite do presidente Xi
Putin visitará a China em outubro a convite do presidente Xi
Kim Jong-un e Vladimir Putin em encontro de 2019. Foto: AFP/KCNA Via KNS
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O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira (20) que viajará para a China em outubro, a convite de seu homólogo Xi Jinping.

“Tive o prazer de aceitar o convite” de Xi Jinping para “visitar a China em outubro”, disse Putin durante uma reunião com o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, segundo imagens transmitidas pela televisão estatal russa.

O Kremlin já havia anunciado a “intenção” do presidente russo de viajar à China para participar do fórum do “Cinturão e Rota”, que reúne líderes internacionais.

Sob sanções de países ocidentais por sua ofensiva na Ucrânia, a Rússia busca reforçar os laços com Pequim em nível econômico, militar e energético, entre outros setores.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, já havia informado que Putin se encontraria com Wang Yi e receberia o ministro no Palácio Constantino de São Petersburgo, no noroeste da Rússia.

O ministro chinês, que chegou na segunda-feira à Rússia, reuniu-se com seu homólogo russo, Sergei Lavrov. Depois do encontro, a diplomacia russa afirmou que Pequim e Moscou compartilham posições “similares” em relação aos Estados Unidos e ao conflito na Ucrânia.

Desde a visita de Xi Jinping ao Kremlin, em março, e ante o crescente isolamento da Rússia, atingida por uma onda de sanções internacionais em represália por sua ofensiva na Ucrânia, Moscou e Pequim têm defendido o reforço de sua cooperação econômica e militar no âmbito de uma amizade oficialmente descrita como “sem limites”.

Em agosto, os dois países realizaram manobras navais conjuntas no Oceano Pacífico.

Em relação ao conflito na Ucrânia, a China tenta se posicionar como um país neutro, apesar de seu claro apoio ao Kremlin.

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