Mundo

Putin remove o chefe das forças terrestres da Rússia

Na semana passada, Oleg Salyukov comandou o grande desfile militar do Dia da Vitória na Praça Vermelha, em Moscou

Putin remove o chefe das forças terrestres da Rússia
Putin remove o chefe das forças terrestres da Rússia
Presidente russo, Vladimir Putin, durante as celebrações dos 80 anos da vitória soviética sobre os nazistas – Foto: Gavriil Grigorov / Pool / AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Vladimir Putin removeu o comandante das forças terrestres do Exército russo, Oleg Salyukov, segundo um decreto publicado nesta quinta-feira 15 pelo Kremlin, antes das negociações diretas com os ucranianos em Istambul.

Salyukov foi nomeado vice-secretário do Conselho de Segurança russo, importante órgão consultivo, e “fica dispensado de suas funções atuais”, afirma o decreto.

Na semana passada, Salyukov comandou o grande desfile militar do Dia da Vitória na Praça Vermelha, por ocasião do 80º aniversário da vitória da Rússia sobre a Alemanha nazista.

Salyukov atuava como o principal general das forças terrestres da Rússia desde 2014. Ele supervisionou a intervenção militar russa na guerra na Síria e a ofensiva em grande escala lançada contra a Ucrânia.

A Rússia, que supostamente planejava tomar a Ucrânia — um país com um Exército muito menor — em três dias, está envolvida em um conflito sangrento e exaustivo com seu vizinho há três anos, o qual já matou dezenas de milhares de pessoas e devastou cidades inteiras.

A Ucrânia e a Rússia devem realizar nesta quinta ou sexta-feira, em Istambul, suas primeiras conversações de paz diretas em mais de três anos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo