Promessa de combater a corrupção marca a posse de Santiago Peña na Presidência do Paraguai

Aos 44 anos, o direitista se tornou o chefe de Estado mais jovem da era democrática no país

Registro da posse de Santiago Peña na Presidência do Paraguai. Foto: Daniel Duarte/AFP

Apoie Siga-nos no

O direitista Santiago Peña prometeu combater a corrupção no Paraguai ao assumir, nesta terça-feira 15, a Presidência do país.

Participaram da cerimônia diversos líderes latino-americanos, o rei Felipe VI, da Espanha, e o vice-presidente de Taiwan, William Lai.

“Tenho a convicção de que os problemas de corrupção se resolvem com uma Justiça independente, imparcial e rápida”, afirmou Peña em seu discurso de posse.

Ele projetou, também, aplicar “uma política clara, contundente, inabalável pró-transparência”.

Aos 44 anos, Peña se tornou o chefe de Estado mais jovem da era democrática no Paraguai. Ele é considerado um afilhado político do ex-presidente Horacio Cartes, a quem dirigiu palavras de agradecimento nesta terça.

Em seu discurso de posse, Peña também afirmou que defenderá a integração de esforços do Executivo com o Ministério Público, a Justiça e uma cooperação internacional a fim de lutar contra o narcotráfico, o tráfico de seres humanos e a lavagem de dinheiro.


Santiago Peña ainda estabeleceu como meta “transformar o Paraguai no centro da integração latino-americana”. A declaração foi proferida diante dos presidentes Lula (Brasil), Alberto Fernández (Argentina), Luis Lacalle Pou (Uruguai), Luis Arce (Bolívia) e Gabriel Boric (Chile).

Segundo o novo presidente, o Paraguai concentrará seus esforços em melhorar o funcionamento do Mercosul e em aperfeiçoar acordos.

Diante do vice-presidente de Taiwan, William Lai, Peña repetiu a decisão de fortalecer as relações diplomáticas. Ele disse que buscará “acordos horizontais” com a China, mas frisou que a ligação com Taiwan “é uma demonstração do espírito amistoso e cooperativo do Paraguai com quem nos sentimos aliados e irmãos”.

O Paraguai é o único país sul-americano a manter laços diplomáticos com Taiwan e não com a China.

(Com informações da AFP)

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.