Mundo
Procurador boliviano faz ameaça a quem der salvo-conduto a opositor
Justiça boliviana vai agir contra autoridade que conceder salvo-conduto a Roger Pinto, por ele responder a processos por delitos comuns


LA PAZ (AFP) – O procurador-geral da Bolívia, Mario Uribe, advertiu nesta quarta-feira 25 que empreenderá ações legais contra a autoridade que conceder salvo-conduto ao senador de oposição Roger Pinto. Ele obteve asilo político no Brasil e permanece esperando o visto na embaixada do país em La Paz.
Caso seja concedido o salvo-conduto a Pinto, que se declarou perseguido político, o Ministério Público tomará as ações legais que correspondem. Essa posição coincide com as declarações da ministra das Comunicações, Amanda Dávila, que afirmou que o Estado não pode dar o documento a Pinto porque “não se trata de um perseguido político e sim enfrenta julgamentos por delitos comuns”.
Pinto, de 52 anos, tem cerca de 20 processos judiciais abertos, alguns por malversação quando era governador de Pando e outros por desacato.
Congressista do partido de direita Convergencia Nacional pelo departamento de Pando (norte), ele entrou na delegação diplomática brasileira em 29 de maio. Brasília concedeu asilo quase uma semana depois.
“Como o Brasil não retrocederá e a Bolívia se acolherá à normativa internacional, a única possibilidade que resta é o senhor Roger Pinto sair da embaixada (do Brasil) por vontade própria e assumir sua defesa nos tribunais”, propôs Dávila.
O polêmico senador de direita alega que se sente perseguido porque fez denúncias de corrupção contra o atual governador de Pando e entregou informes reservados ao presidente Evo Morales sobre supostas ligações de autoridades com o narcotráfico.
Leia mais em AFP Movel.
LA PAZ (AFP) – O procurador-geral da Bolívia, Mario Uribe, advertiu nesta quarta-feira 25 que empreenderá ações legais contra a autoridade que conceder salvo-conduto ao senador de oposição Roger Pinto. Ele obteve asilo político no Brasil e permanece esperando o visto na embaixada do país em La Paz.
Caso seja concedido o salvo-conduto a Pinto, que se declarou perseguido político, o Ministério Público tomará as ações legais que correspondem. Essa posição coincide com as declarações da ministra das Comunicações, Amanda Dávila, que afirmou que o Estado não pode dar o documento a Pinto porque “não se trata de um perseguido político e sim enfrenta julgamentos por delitos comuns”.
Pinto, de 52 anos, tem cerca de 20 processos judiciais abertos, alguns por malversação quando era governador de Pando e outros por desacato.
Congressista do partido de direita Convergencia Nacional pelo departamento de Pando (norte), ele entrou na delegação diplomática brasileira em 29 de maio. Brasília concedeu asilo quase uma semana depois.
“Como o Brasil não retrocederá e a Bolívia se acolherá à normativa internacional, a única possibilidade que resta é o senhor Roger Pinto sair da embaixada (do Brasil) por vontade própria e assumir sua defesa nos tribunais”, propôs Dávila.
O polêmico senador de direita alega que se sente perseguido porque fez denúncias de corrupção contra o atual governador de Pando e entregou informes reservados ao presidente Evo Morales sobre supostas ligações de autoridades com o narcotráfico.
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