Mundo

Prisão ou centro psiquiátrico: o que espera Breivik

O cotidiano do assassino de Oslo pode ser a prisão prolongada por tempo indeterminado ou a internação

Anders Behring Breivik sorri durante seu julgamento no tribunal de Oslo em 21 de junho de 2012. Foto: ©AFP / Roald Berit
Apoie Siga-nos no

OSLO (AFP) – A vida diária de Anders Behring Breivik dependerá da pena a que será condenado na sexta-feira – a prisão ou o centro psiquiátrico – e, sobretudo, da possibilidade do caso ser reexaminado.

Condenação à prisão

Se Breivik for declarado penalmente responsável, será condenado a uma pena de retenção de segurança, ou seja, uma pena de prisão prolongada de maneira indefinida enquanto for considerado perigoso.

Em um primeiro momento, a pena máxima é de 21 anos. Depois deste período, a justiça pode estabelecer prorrogações por período de até cinco anos.

A pena representa um período mínimo de até 10 anos, durante o qual o prisioneiro não pode solicitar a liberdade condicional. Após o prazo, o detido pode formular um pedido de liberdade condicional a cada ano.

Se for condenado à prisão, Breivik cumprirá a pena em um estabelecimento de segurança máxima e será isolado dos outros prisioneiros.

Internado em um centro psiquiátrico

Se Breivik for declarado penalmente irresponsável, será internado em um centro psiquiátrico fechado, para ser submetido a um tratamento, possivelmente até a morte.

Depois do primeiro ano de internação, Breivik poderá solicitar todos os anos à justiça que reavalie o caso. Mesmo que o réu não peça a revisão do caso, a justiça deverá fazê-lo pelo menos uma vez a cada três anos.

Caso seja considerado curado, a lei da Noruega permite que seja transferido à prisão se continuar sendo considerado perigoso, um mecanismo que foi utilizado apenas uma vez e que, segundo os juristas, poderá ser questionado pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Por motivos de segurança, mesmo que seja condenado a uma internação psiquiátrica, Breivik permanecerá em uma prisão, a de Ila, perto de Oslo, na qual foi construído um pequeno hospital em uma de suas alas.

Leia mais em: AFP Movel

OSLO (AFP) – A vida diária de Anders Behring Breivik dependerá da pena a que será condenado na sexta-feira – a prisão ou o centro psiquiátrico – e, sobretudo, da possibilidade do caso ser reexaminado.

Condenação à prisão

Se Breivik for declarado penalmente responsável, será condenado a uma pena de retenção de segurança, ou seja, uma pena de prisão prolongada de maneira indefinida enquanto for considerado perigoso.

Em um primeiro momento, a pena máxima é de 21 anos. Depois deste período, a justiça pode estabelecer prorrogações por período de até cinco anos.

A pena representa um período mínimo de até 10 anos, durante o qual o prisioneiro não pode solicitar a liberdade condicional. Após o prazo, o detido pode formular um pedido de liberdade condicional a cada ano.

Se for condenado à prisão, Breivik cumprirá a pena em um estabelecimento de segurança máxima e será isolado dos outros prisioneiros.

Internado em um centro psiquiátrico

Se Breivik for declarado penalmente irresponsável, será internado em um centro psiquiátrico fechado, para ser submetido a um tratamento, possivelmente até a morte.

Depois do primeiro ano de internação, Breivik poderá solicitar todos os anos à justiça que reavalie o caso. Mesmo que o réu não peça a revisão do caso, a justiça deverá fazê-lo pelo menos uma vez a cada três anos.

Caso seja considerado curado, a lei da Noruega permite que seja transferido à prisão se continuar sendo considerado perigoso, um mecanismo que foi utilizado apenas uma vez e que, segundo os juristas, poderá ser questionado pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Por motivos de segurança, mesmo que seja condenado a uma internação psiquiátrica, Breivik permanecerá em uma prisão, a de Ila, perto de Oslo, na qual foi construído um pequeno hospital em uma de suas alas.

Leia mais em: AFP Movel

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo