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Príncipe William lança prêmio ambientalista de 1 milhão de libras

Objetivo é encontrar pelo menos 50 soluções para os desafios climáticos mais importantes que o mundo enfrentará até 2030

Príncipe William, netop da Rainha Elizabeth II (Foto: Kirsty Wigglesworth / POOL / AFP)
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O príncipe William, neto da rainha da Inglaterra, lançou nesta quinta-feira 8 um prêmio ambiental que busca trocar “pessimismo por otimismo” recompensando soluções inovadoras para os problemas do planeta, começando pela crise climática.

Durante uma década, o Earthshot Prize entregará anualmente cinco prêmios de 1 milhão de libras para “incentivar a mudança e ajudar o nosso planeta nos próximos 10 anos”, anunciou o Palácio de Kensington, residência oficial do príncipe.

“Muita gente deseja fazer coisas boas pelo meio ambiente e precisa de um catalisador, um pouco de esperança e otimismo em que podemos solucionar o que se apresenta”, comentou o príncipe em uma entrevista à BBC Radio 4.

“Acredito que a urgência com otimismo realmente crie ação, de forma que o prêmio Earthshot busca aproveitar este otimismo e esta urgência na descoberta de soluções para alguns dos maiores problemas ambientais do mundo”, completou.

Os cinco primeiros prêmios serão entregues em 2021, na capital britânica, em cerimônia que mudará de cidade a cada ano.

Além do príncipe, o júri será formado por personalidades como a cantora colombiana Shakira, a ex-secretária da ONU para o clima Christina Figueres, a atriz australiana Cate Blanchett, a rainha Rania, da Jordânia, e o naturalista britânico David Attenborough.

Com o patrocínio de personalidades, organizações e empresas, o prêmio terá como objetivo “encontrar pelo menos 50 soluções para os desafios mais importantes que o mundo enfrentará até 2030.”

“Segundo os especialistas, estamos realmente no ponto de não retorno. Temos 10 anos para corrigir fundamentalmente nosso planeta”, advertiu William ao canal Sky News. “Conseguimos mais de 190 bilhões de libras (…) para contribuir à recuperação durante a Covid. Podemos fazer o mesmo pelo meio ambiente”, insistiu.

“Acreditamos que esta década é uma das mais cruciais para o meio ambiente e até 2030 esperamos fazer grandes progressos na solução de alguns dos maiores problemas”, disse o príncipe.

O prêmio, que aspira virar uma espécie de Nobel do meio ambiente, recompensará tanto pessoas quanto empresas, organizações, governos, cidades e países que propuserem “soluções viáveis” para a crise climática, que melhorem “as condições de vida em todo o mundo, principalmente nas comunidades mais expostas às mudanças ambientais”, assinala um comunicado.

Cinco objetivos foram definidos: “proteger e recuperar a natureza, limpar o ar, recuperar os oceanos, construir um mundo sem lixo e consertar nosso clima”.

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