Primeiros resultados apontam para segundo turno no Chile

A socialista Michelle Bachelet liderava a disputa com 46,65% dos votos, o dobro de Evelyn Matthei

Apoie Siga-nos no

Monica Yanakiew
Correspondente da Agência Brasil/EBC

Santiago – Duas horas depois do fechamento das urnas, a socialista Michelle Bachelet liderava a disputa pela Presidência do Chile, com 46,65% dos votos. O percentual é quase o dobro registrado para a segunda colocada, a candidata da aliança de direita no governo, Evelyn Matthei, que estava com 25,23%. A diferença, entretanto, não é o suficiente para garantir a vitória no primeiro turno.

Pela primeira vez, os chefes de campanha das duas candidatas admitiram a possibilidade de um segundo turno, em dezembro, para definir quem presidirá o Chile nos próximos quatro anos. E os dois lados comemoravam vitória.

Os eleitores de Bachelet dizem que ela conseguiu muito, tendo em vista que disputava o cargo com oito candidatos – o maior número em uma eleição presidencial desde o retorno da democracia, há 24 anos. Já o governo do presidente Sebastian Piñera também comemora porque, até hoje (17), os analistas indicavam que Bachelet ganharia no primeiro turno. O segundo turno, se houver, será em dezembro.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.