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Primeiro-ministro da Hungria defende Bolsonaro após condenação no STF
Para o húngaro, o Judiciário tem sido usado como arma para perseguir líderes da direita


O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, criticou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal. Para o político húngaro, o Judiciário tem sido usado como arma para perseguir líderes da direita.
“Em todo o mundo, a esquerda está usando os tribunais como arma para esmagar líderes conservadores”, disse em suas redes sociais no sábado 13. “Agora punido com 27 anos de prisão, o caso contra o presidente Jair Bolsonaro não é Justiça, é uma caça às bruxas política. Estamos com ele contra essa perseguição antidemocrática”, completou.
Em resposta, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-capitão, agradeceu o premiê. “Seguiremos unidos e fortes nesta luta pela liberdade, que não é uma corrida de 100 metros, mas sim uma maratona”, disse nesta segunda-feira 15.
Orban, que é próximo do presidente norte-americano Donald Trump, já defendeu Bolsonaro outras vezes e o ex-capitão do Exército chegou a se abrigar na embaixada da Hungria em Brasília, no último ano, após a Polícia Federal apreender seu passaporte.
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