Mundo

Primeiro-ministro belga chama lei húngara sobre LGBT de ‘medieval’

Outros líderes da União Europeia já se pronunciaram contra a lei promovida pelo partido do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban

Primeiro-ministro belga chama lei húngara sobre LGBT de ‘medieval’
Primeiro-ministro belga chama lei húngara sobre LGBT de ‘medieval’
Foto: Aris Oikonomou /AFP
Apoie Siga-nos no

Assimilar a homossexualidade à pedofilia “é um raciocínio quase medieval”, declarou neste sábado 26 o primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, ao comentar a polêmica lei húngara que proíbe a divulgação de conteúdos sobre homossexualidade entre menores de idade.

Vários líderes da União Europeia se pronunciaram contra a lei promovida pelo partido do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, durante uma reunião de cúpula na quinta-feira e sexta-feira em Bruxelas.

O chefe de Governo da Bélgica afirmou que durante a reunião, o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, casado com um homem, falou a Orban “sobre sua própria experiência, sua homossexualidade (…) e de todas as ansiedades que viveu quando criança”.

“Naturalmente ele se sentia humilhado e é normal, com essa lei que assimila o fato de ser homossexual com a pedofilia. Isto é claramente um raciocínio quase medieval”, disse o governante belga.

A lei considera discriminatória contra as pessoas LGBT foi aprovada em 15 de junho e estipula que “a pornografia e os conteúdos que representam a sexualidade ou promovem o desvio da identidade de gênero, a mudança de sexo ou a homossexualidade não devem ser acessíveis para menores de 18 anos”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo