Mundo

Presidente da Nicarágua troca chanceler por ‘motivos de saúde’

Moncada, que era o chanceler nicaraguense desde 2017, foi substituído por Valdrack Jaentschke

Presidente da Nicarágua troca chanceler por ‘motivos de saúde’
Presidente da Nicarágua troca chanceler por ‘motivos de saúde’
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega. Foto: INTI OCON/AFP via Getty Images
Apoie Siga-nos no

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, nomeou um novo chanceler em substituição a Denis Moncada, que deixou o cargo por “motivos de saúde”, anunciou o governo nesta quinta-feira 5.

Moncada, que era o chanceler nicaraguense desde 2017, foi substituído por Valdrack Jaentschke, assessor presidencial para Política e Assuntos Internacionais, informou a vice-presidente Rosario Murillo, esposa de Ortega.

Moncada e Jaentschke trocarão de cargos, precisou Murillo.

“O companheiro Valdrack assume como chanceler e o companheiro Denis cuida de sua saúde e assume como assessor do presidente”, disse Murillo a veículos pró-governo.

Jaentschke, um funcionário de confiança de Ortega com longa trajetória no sandinismo, foi vice-chanceler entre 2007 e 2021.

A mudança na chancelaria da Nicarágua foi anunciada no mesmo dia em que Ortega libertou por razões humanitárias 135 presos políticos, que foram acolhidos pela Guatemala, graças a uma mediação dos Estados Unidos.

Há algumas semanas, Ortega havia indicado Jaentschke para ocupar a Secretaria Geral do Sistema de Integração Centro-Americana (Sica), do qual a Nicarágua exerce a presidência pro tempore. No entanto, a maioria dos países do bloco rejeitou sua candidatura.

“Ortega nomeia seu ‘operador político’ Jaentschke como chanceler, após falhar em sua tentativa de colocá-lo no Sica”, escreveu o jornalista nicaraguense exilado Carlos Fernando Chamorro na rede social X.

“Depois de 7 anos no cargo, Denis Moncada é rebaixado a ‘assessor presidencial'”, acrescentou o diretor do site Confidencial, editado na Costa Rica.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo