Mundo

Presidente da Argentina, Alberto Fernández, anuncia que não concorrerá à reeleição

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o presidente disse que os últimos anos não foram “fáceis” e reconheceu que seu governo não cumpriu todas as promessas feitas

Presidente da Argentina, Alberto Fernández, anuncia que não concorrerá à reeleição
Presidente da Argentina, Alberto Fernández, anuncia que não concorrerá à reeleição
Foto: Marcos Brindicci/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira 21 que não concorrerá à reeleição.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o presidente disse que os últimos anos não foram “fáceis” e reconheceu que seu governo não cumpriu todas as promessas feitas durante a eleição. Fernandez utilizou a pandemia da Covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia para justificar as críticas que recebe pela alta na inflação no País.

Em março, a inflação da Argentina atingiu 104,3%, a maior taxa registrada no país em 31 anos. O número amarga um quadro de enfraquecimento econômico, com o aumento da pobreza e o acordo de renegociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional.

No vídeo, Fernández defendeu a atuação durante governo e afirma que concentrará o restante do mandato em “resolver os problemas” da população local, com ênfase no enfrentamento aos problemas da seca, que afetam diretamente a produção agropecuária do país.

O presidente afirma que enfrentou nos últimos anos “manobras” para desprestigiar seu governo, mas que escolheu não responder a elas. Ele também diz que seu grupo político está “unido” e não tem inimigos entre os aliados.

Embora tente colocar panos quentes, Alberto Fernández sofre desde o começo do ano com fortes divergências entre seus aliados, entre eles a vice e ex-presidente Cristina Kirchner.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo