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Presidente catalão ameaça realizar referendo sobre independência da região

O presidente do governo autônomo catalão, Artur Mas, disse que a consulta “tem que acontecer” com ou sem a autorização de Madrid

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MADRI (AFP) – O presidente do governo autônomo catalão, o nacionalista Artur Mas, ameaçou nesta quarta-feira 26 organizar uma consulta popular sobre a independência da região mesmo que o Executivo de Madri não conceda autorização.

“A consulta tem que acontecer em qualquer caso”, afirmou Mas no Parlamento catalão.

“Pode ser feita pela via do referendo, porque o governo espanhol a autoriza, melhor. Se o governo espanhol der as costas e não autorizar nenhum tipo de referendo nem de consulta, tem que acontecer do mesmo jeito”, afirmou Mas durante a segunda sessão de debates de política geral catalã.

Na primeira sessão, na terça-feira 25, Mas anunciou a antecipação das eleições legislativas catalãs ante a recusa de Madri de renegociar um sistema fiscal que os nacionalistas catalães consideram injusto.

A antecipação eleitoral foi interpretada como uma tentativa de capitalizar o fervor separatista que cresce na Catalunha, estimulada pela crise econômica e que em 11 de setembro levou mais de um milhão de pessoas às ruas de Barcelona para reclamar a autodeterminação.

Outro presidente regional, o basco Juan José Ibarretxe, fez uma ameaça similar em 2003.

Como reação, o governo espanhol, então dirigido pelo conservador José María Aznar, do Partido Popular (PP), tipificou a convocação de referendos sem a autorização do Parlamento espanhol como um delito punido com a prisão.

O atual governo de Mariano Rajoy, também do PP, goza de maioria absoluta no Congresso dos Deputados.

Leia mais em AFP Movel.

MADRI (AFP) – O presidente do governo autônomo catalão, o nacionalista Artur Mas, ameaçou nesta quarta-feira 26 organizar uma consulta popular sobre a independência da região mesmo que o Executivo de Madri não conceda autorização.

“A consulta tem que acontecer em qualquer caso”, afirmou Mas no Parlamento catalão.

“Pode ser feita pela via do referendo, porque o governo espanhol a autoriza, melhor. Se o governo espanhol der as costas e não autorizar nenhum tipo de referendo nem de consulta, tem que acontecer do mesmo jeito”, afirmou Mas durante a segunda sessão de debates de política geral catalã.

Na primeira sessão, na terça-feira 25, Mas anunciou a antecipação das eleições legislativas catalãs ante a recusa de Madri de renegociar um sistema fiscal que os nacionalistas catalães consideram injusto.

A antecipação eleitoral foi interpretada como uma tentativa de capitalizar o fervor separatista que cresce na Catalunha, estimulada pela crise econômica e que em 11 de setembro levou mais de um milhão de pessoas às ruas de Barcelona para reclamar a autodeterminação.

Outro presidente regional, o basco Juan José Ibarretxe, fez uma ameaça similar em 2003.

Como reação, o governo espanhol, então dirigido pelo conservador José María Aznar, do Partido Popular (PP), tipificou a convocação de referendos sem a autorização do Parlamento espanhol como um delito punido com a prisão.

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