Mundo

Premiê britânico tem informações de que avião ucraniano foi derrubado

Johnson reafirmou seu apelo a todas as partes para que ‘reduzam as tensões na região’ de forma urgente

Premiê britânico tem informações de que avião ucraniano foi derrubado
Premiê britânico tem informações de que avião ucraniano foi derrubado
Foto: Ben Stansall/AFP
Apoie Siga-nos no

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou que dispõe de informações de que o avião ucraniano que caiu na quarta-feira 8 após decolar de Teerã, matando as 176 pessoas a bordo, foi “derrubado” por um míssil iraniano.

“Agora há um conjunto de informações” segundo as quais o avião “foi derrubado por um míssil terra-ar iraniano”, possivelmente “de forma acidental”, declarou Johnson, logo após um anúncio no mesmo sentido do premier canadense, Justin Trudeau. Johnson reafirmou seu apelo a todas as partes para que “reduzam as tensões na região” de forma urgente.

 

O premier disse que quatro britânicos estão entre as 176 pessoas mortas no acidente do Boeing 737 ucraniano. Até o momento, o boletim oficial informava três vítimas. “Estamos trabalhando estreitamente com o Canadá e com nossos parceiros internacionais. É preciso que haja uma investigação completa e independente”.  Johnson também pediu a repatriação “imediata e respeitosa” dos corpos das vítimas.

Em entrevista coletiva, Trudeau garantiu ter informação de múltiplas fontes de que o avião foi derrubado por um míssil terra-ar iraniano”. Na noite desta quinta-feira, o ministério iraniano das Relações Exteriores pediu ao Canadá que compartilhe esta informação e convidou a Boeing a “participar” da investigação sobre a queda do avião.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo