Mundo

Premiê do Reino Unido é o quarto membro do G7 a falar sobre Amazônia

O conservador Boris Johnson diz-se ‘profundamente preocupado’ com as queimadas da floresta

Foto: FINNBARR WEBSTER / POOL / AFP
Apoie Siga-nos no

A lista de lideranças globais que se manifestaram em relação às queimadas na Amazônia aumentou. Desta vez, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, declarou por meio de uma porta-voz que está “profundamente preocupado” com a situação. Johnson também declarou nas redes sociais que estava à disposição para prover “qualquer ajuda necessária para proteger uma das maiores maravilhas da Terra”.

“Os efeitos desses incêndios serão sentidos ao redor do mundo, por isso que nós precisamos de uma ação internacional para proteger as florestas tropicais do mundo”, escreveu em nota a porta-voz de Downing Street, sede do governo britânico.

Além da declaração, o premiê afirmou endossar a fala de Emmanuel Macron por uma reunião no G7 tratando sobre a por ele entitulada “crise internacional” gerada pelos incêndios. Com Johnson, o número de membros do grupo dos países mais ricos que se manifestou acerca da Amazônia chega a quatro: França, Alemanha, Canadá e Reino Unido. Líderes dos Estados Unidos, Japão e Itália ainda não concederam declarações oficiais acerca do tema.

Em entrevista publicada pelo canal Sky News, o premiê ainda afirmou que está preocupado com uma “extinção da biodiversidade” no mundo. “O que nós, do Reino Unido, queremos fazer, é criar objetivos para a retenção, a manutenção, e a melhoria dos habitats naturais e das espécies”, disse.

Integrante do Partido Conservador e representante da ala mais extremista do partido, Boris Johnson assumiu recentemente o posto de primeiro-ministro britânico com o desafio de concluir o Brexit, processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Com uma das posturas mais controversas sobre o assunto, Johnson defende uma saída definitiva, mesmo que abrupta, até o dia 31 de outubro.

Jair Bolsonaro chegou a dar seus cumprimentos ao premiê assim que ele assumiu o cargo. “Conte com o Brasil na busca por livre comércio, na promoção da prosperidade para nossos povos, e na defesa da liberdade e da democracia”, escreveu o presidente brasileiro na época.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo