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Premiê britânico diz estar pronto para enviar tropas à Ucrânia se necessário

O Reino Unido tem um papel de liderança no apoio a Kiev em sua guerra contra a Rússia

Premiê britânico diz estar pronto para enviar tropas à Ucrânia se necessário
Premiê britânico diz estar pronto para enviar tropas à Ucrânia se necessário
Primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. Foto: Claudia Greco/Pool/AFP
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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse neste domingo que está pronto para enviar tropas à Ucrânia se necessário, para garantir a segurança do Reino Unido e da Europa.

O Reino Unido tem um papel de liderança no apoio a Kiev em sua guerra contra a Rússia, o que “também significa estar pronto e disposto a fornecer garantias à Ucrânia, colocando nossos próprios soldados em campo, se necessário”, publicou Starmer no jornal Daily Telegraph.

Starmer disse sentir “profundamente a responsabilidade de colocar os soldados britânicos em risco”, mas insistiu em que ajudar a garantir a segurança da Ucrânia “ajuda a garantir a segurança” do continente e do país.

O premier britânico confirmou que participará amanhã de uma reunião em Paris para discutir as preocupações crescentes com as tentativas dos Estados Unidos de encerrar a guerra na Ucrânia.

Starmer acrescentou que vai se encontrar nos próximos dias com o presidente americano, e afirmou que o Reino Unido tem um papel importante em garantir que os Estados Unidos e a Europa trabalhem juntos.

“O apoio americano será crítico, e é essencial uma garantia de segurança dos Estados Unidos para uma paz duradoura, porque apenas aquele país pode dissuadir Putin de atacar novamente”, ressaltou Starmer, referindo-se ao presidente russo.

Os países europeus temem que, se a Ucrânia for forçada por Washington a aceitar um mau acordo, Putin poderá proclamar vitória e deixar o continente à mercê de um Kremlin encorajado.

“Enfrentamos um momento único em uma geração para a segurança coletiva do nosso continente”, alerta Starmer no artigo. “Essa não é apenas uma questão sobre o futuro da Ucrânia, é existencial para a Europa como um todo”, adverte.

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