Mundo

Prefeito eleito de município do estado de Guerrero é assassinado no México

A violência contra políticos no México segue mesmo com o fim da campanha eleitoral

Prefeito eleito de município do estado de Guerrero é assassinado no México
Prefeito eleito de município do estado de Guerrero é assassinado no México
Salvador Villalba Flores é mais um político assassinado no México. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

Um prefeito do estado de Guerrero (sul) eleito nas recentes eleições no México foi assassinado na manhã desta segunda-feira (17) em uma estrada do porto turístico de Acapulco, informou o Ministério Público regional.

Salvador Villalba Flores, eleito prefeito de Copala pelo novo partido regional México Avança, foi morto na rodovia Acapulco-Pinotepa Nacional, informou o MP de Guerrero em comunicado.

A instituição acrescentou que iniciou a investigação por homicídio qualificado, sem dar mais detalhes.

“El Sur de Guerrero”, jornal daquela região, destacou que Villalba é capitão reformado da Secretaria da Marinha e tinha escolta da Guarda Nacional, que, no entanto, não o acompanhou na viagem que fazia à Cidade do México quando foi assassinado.

“O prefeito eleito foi retirado do ônibus em que viajava quando a unidade parou perto de San Pedro las Playas” na madrugada de segunda-feira para matá-lo a tiros, informou o jornal em seu site.

O México realizou eleições gerais em 2 de junho. Durante a campanha eleitoral iniciada em setembro, cerca de trinta candidatos a diversos cargos foram assassinados, segundo a ONG Data Cívica.

Nessas eleições, a esquerdista Claudia Sheinbaum foi eleita por esmagadora maioria como a primeira presidente da história do país latino-americano.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo