Mundo

Prefeito de Nova York defende volta do confinamento

Casos de coronavírus registraram um forte aumento em nove bairros da cidade nas últimas semanas

Prefeito de Nova York defende volta do confinamento
Prefeito de Nova York defende volta do confinamento
Foto: Spencer Platt/Getty Images North America - via AFP
Apoie Siga-nos no

Nova York planeja fechar novamente escolas e comércios não essenciais em nove bairros da cidade. A metrópole registrou um forte aumento dos casos de coronavírus nas últimas duas semanas, anunciou o prefeito Bill de Blasio neste domingo, 4.

“Hoje, infelizmente, não é um dia de celebração”, disse o prefeito ao anunciar que quer voltar a confinar zonas como Brooklyn e Queens a partir da próxima quarta-feira. Ele, no entanto, aguarda apenas o aval do governador do estado, Andrew Cuomo.

Se a medida for aprovada, será o maior retrocesso na flexibilização das restrições nesta metrópole, que havia controlado a pandemia após um catastrófico surto inicial. Quase 24 mil pessoas morreram na cidade por causa do coronavírus.

Em vários desses nove bairros, vivem grandes populações de judeus ortodoxos, entre as quais o vírus se espalhou rapidamente nas últimas semanas.

De Blasio afirmou que pretende recuar na reabertura da cidade nas áreas mais afetadas, segundo o jornal The New York Times. A cidade também está monitorando 11 bairros adicionais, classificados como uma “preocupação real” por De Blasio.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo