Preço do petróleo americano despenca ao menor nível da história

Comerciantes nos EUA estão preocupados com a capacidade dos EUA em armazenar petróleo, em meio à pandemia

Refinaria no Texas, Estados Unidos. Foto: Loren ELLIOTT/AFP

Apoie Siga-nos no

O preço do petróleo americano teve queda histórica nesta segunda-feira 20 e passou a operar a menos de zero pela primeira vez. Por volta das 17h04, o barril americano West Texas Intermediate (WTI) perdia 291% e estava negociado a -35 dólares, segundo atualização do jornal The New York Times. No início do ano, a unidade era negociada a 60 dólares.

De acordo com o veículo americano, os preços caíram porque a pandemia do novo coronavírus aumentou o armazenamento de petróleo nos tanques estadunidenses. A commodity já está sendo armazenada em barcaças no mar e em outras instalações, mas comerciantes do país estão preocupados de que este espaço esteja acabando.

Conforme noticiou a agência Bloomberg, há tanto óleo não utilizado que as empresas ficam sem espaço para armazená-lo e os vendedores passaram a pagar para que os compradores tirem o material de suas mãos.

Em um mercado saturado, os detentores de contrato de maio – que expiram na terça-feira no fechamento – devem encontrar compradores de óleo o mais rápido possível, explica a AFP.

Os preços do petróleo vêm caindo desde o início do ano, não só pela pandemia de coronavírus, mas também pela quebra no acordo original da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.