Porte de armas no Reino Unido é condicionado à análise das redes sociais dos solicitantes

O anúncio foi feito pelo governo britânico após um tiroteio mortal no sudoeste da Inglaterra

Primeiro ministro britânico, Boris Johnson / Foto: Ben Stansall/AFP

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A polícia britânica passará a monitorar de perto as redes sociais de solicitantes de porte de armas, anunciou o governo britânico nesta segunda-feira 16, após um tiroteio mortal no sudoeste da Inglaterra.

 

 

O suposto autor do tiroteio em Plymouth, que se suicidou depois de matar cinco pessoas na quinta-feira, recuperou sua arma em julho após ter sua licença suspensa por vários meses sob a acusação de agressão.

Jake Davidson exibiu em suas contas no Facebook e no YouTube tendências depressivas e simpatia pelo movimento misógino “incel”, vinculado a atos de violência nos Estados Unidos.


O governo britânico pediu à polícia da Inglaterra e do País de Gales que revejam seus protocolos de permissão e restituição de armas, assim como o possível cancelamento de autorizações já concedidas.

“Novas diretrizes” serão dadas e preveem “a análise das redes sociais”, disse o Ministério do Interior em um comunicado.

De acordo com o chefe da Polícia de Devon e Cornwall, Shaun Sawyer, citado pelo jornal The Sun, os oficiais até agora não verificaram a vida digital das pessoas que tiveram seu porte de armas restituído, pois isso constituiria um ataque à vida privada.

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