O novo governo do Peru decretou, nesta quarta-feira 14, estado de emergência em todo o país por 30 dias, com o objetivo de conter as violentas manifestações que exigem eleições gerais imediatas e a libertação do presidente deposto Pedro Castillo.
Na terça 13, a Sala Penal Permanente da Suprema Corte peruana, uma das nove turmas do Judiciário do país, rechaçou a apelação de Castillo que pedia a anulação de sua “detenção preliminar”, uma espécie de prisão cautelar, pelos crimes de rebelião e conspiração.
Castillo está preso desde a quarta 7, quando tentou, sem sucesso, instaurar um “governo de exceção”. O seu comunicado foi ignorado pelo Congresso, que aprovou o impeachment no mesmo dia.
“Ficou acordado declarar estado de emergência para todo o país, devido ao vandalismo e à violência, à tomada de estradas e vias, que estão sendo controlados pela Polícia Nacional e pelas Forças Armadas”, anunciou nesta quarta o ministro da Defesa, Alberto Otárola.
Na segunda 12, Castillo chegou a chamar sua ex-vice, agora presidenta, Dina Boluarte, de “usurpadora”. Em nota, ele disse que ainda se reconhece como presidente do país e que não pretende renunciar.
(Com informações da AFP)
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