Mundo
Partidos pró-austeridade não conseguem maioria
Se Samaras,do ND, não formar governo em três dias, tarefa recairá no grupo de esquerda radical Syriza
ATENAS (AFP) – Os dois partidos gregos pró-europeus e favoráveis à austeridade, a Nova Democracia (ND, direita) e o Pasok (socialista), conquistaram 149 assentos sobre um total de 300 do Parlamento nas eleições legislativas de domingo, segundo dados publicados nesta segunda-feira pelo ministério do Interior.
Com 99% dos votos apurados, o Nova Democracia teria obtido 18,8% dos votos, ou seja, 108 assentos, e o Pasok 13,2%, 41 parlamentares.
Este resultado não lhes permite formar um governo de coalizão sozinhos. Os dois partidos, protagonistas do bipartidarismo grego há 38 anos, são considerados responsáveis pela crise econômica atravessada pelo país, o que explica seu resultado ruim.
Cinco partidos que se opõem à austeridade conseguiram superar os 3% dos votos e entrarão no Parlamento, incluindo um grupo neonazista.
No total, estes partidos terão 151 assentos, ou seja, a maioria absoluta.
A publicação dos resultados definitivos será realizada nesta segunda-feira, quando o chefe de Estado, Carolos Papulias, pedirá a Antonis Samaras, dirigente da Nova Democracia, que forme um governo que goze da confiança do Parlamento, como indica a Constituição.
Se Samaras não conseguir constituir um governo em três dias, a tarefa recairá no segundo partido mais votado, o grupo de esquerda radical Syriza, que foi a grande surpresa destas eleições ao levar 16,5% dos votos, que representam 52 assentos.
ATENAS (AFP) – Os dois partidos gregos pró-europeus e favoráveis à austeridade, a Nova Democracia (ND, direita) e o Pasok (socialista), conquistaram 149 assentos sobre um total de 300 do Parlamento nas eleições legislativas de domingo, segundo dados publicados nesta segunda-feira pelo ministério do Interior.
Com 99% dos votos apurados, o Nova Democracia teria obtido 18,8% dos votos, ou seja, 108 assentos, e o Pasok 13,2%, 41 parlamentares.
Este resultado não lhes permite formar um governo de coalizão sozinhos. Os dois partidos, protagonistas do bipartidarismo grego há 38 anos, são considerados responsáveis pela crise econômica atravessada pelo país, o que explica seu resultado ruim.
Cinco partidos que se opõem à austeridade conseguiram superar os 3% dos votos e entrarão no Parlamento, incluindo um grupo neonazista.
No total, estes partidos terão 151 assentos, ou seja, a maioria absoluta.
A publicação dos resultados definitivos será realizada nesta segunda-feira, quando o chefe de Estado, Carolos Papulias, pedirá a Antonis Samaras, dirigente da Nova Democracia, que forme um governo que goze da confiança do Parlamento, como indica a Constituição.
Se Samaras não conseguir constituir um governo em três dias, a tarefa recairá no segundo partido mais votado, o grupo de esquerda radical Syriza, que foi a grande surpresa destas eleições ao levar 16,5% dos votos, que representam 52 assentos.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

