Mundo
Paris tem marcha em memória de professor decapitado
Milhares de pessoas levaram cartazes com frases como ‘Não ao totalitarismo do pensamento’ e ‘Sou professor’


Milhares de pessoas marchavam, neste domingo 18, na Place de la Republique de Paris, em memória de Samuel Paty, o professor de história decapitado na região parisiense na sexta-feira 16.
Levando cartazes com frases como “Não ao totalitarismo do pensamento” e “Sou professor”, a multidão homenageia esse professor assassinado, após mostrar charges do profeta Maomé em sala de aula.
“Sou Samuel!”, “Liberdade de expressão, liberdade de ensino!”, gritavam os presentes, em meio a longos aplausos.
Também compareceram ao ato o primeiro-ministro Jean Castex; a prefeita de Paris, Anne Hidalgo; a presidente da região de Paris, Valérie Pécresse; e o chefe do partido Insubmissos, Jean-Luc Mélenchon.
Ao redor da estátua da Place de la Republique, que continuava a encher de gente, alguns agitavam bandeiras francesas, e outros, cartazes que diziam “Está escuro no país das Luzes”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.