O Mercosul apenas sobrevive. Vários fatores geraram esta situação: as mudanças no cenário político, principalmente nos últimos cinco anos, a política predatória do governo brasileiro, o viés liberal e atlanticista, a omissão dos últimos governos dos sócios menores e as dificuldades econômico-financeiras que afetam o governo argentino.
A perda de dinâmica do intercâmbio comercial intrabloco tem dificultado a superação das manifestações de alguns governos, declarando preferência por uma área de livre-comércio, defendendo ainda a negociação de acordos comerciais bilaterais com grandes potências (EUA, China etc.), alinhamento individual com outros blocos de integração (Aliança do Pacífico) ou adesão individual a acordos como o da União Europeia. Negociações que, se efetivadas, comprometeriam seriamente a integração do Cone Sul e a retomada da Unasul.
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