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Papa pede diálogo na Colômbia e defende direito de se manifestar

Violenta repressão do governo de Iván Duque deixou dezenas de mortos

Colombianos protestam contra autoritarismo do governo de Iván Duque. Foto: Luis Robayo/AFP
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O papa pediu, neste domingo 23, um “diálogo sério” para encontrar uma saída para a crise social iniciada na Colômbia em 28 de abril, agravada pela repressão policial brutal, e defendeu “o direito de se manifestar pacificamente”.

“A situação na Colômbia continua sendo preocupante. Nesta solenidade de Pentecostes, rezo para que o querido povo colombiano saiba acolher [o Espírito Santo] de forma que, por meio de um diálogo sério, encontre soluções justas aos diversos problemas que enfrenta, especialmente os mais pobres devido à pandemia”, declarou Francisco durante a oração dominical do Angelus.

O papa pediu também às forças de segurança para “evitarem, por razões humanitárias, comportamentos prejudiciais para a população no exercício de seu direito de se manifestar pacificamente”.

Em meio a uma terceira e mortal onda da pandemia de Covid-19 (a Colômbia totaliza mais de 80 mil mortos), um projeto de aumento de impostos desencadeou manifestações em todo o país, cuja violenta repressão deixou dezenas de mortos.

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