Mundo

Papa pede cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas e libertação dos reféns

“Continuo pensando na grave situação”, afirmou o líder católico

Papa pede cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas e libertação dos reféns
Papa pede cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas e libertação dos reféns
Papa Francisco – Foto: Alberto Pizzoli/AFP
Apoie Siga-nos no

O papa Francisco reiterou neste domingo 5 seu apelo ao cessar-fogo nos combates entre Israel e o movimento islamita palestino Hamas, à libertação de reféns e ao fornecimento de ajuda humanitária em Gaza, onde a situação é “muito grave”.

“Continuo pensando na grave situação” nos territórios palestinos e em Israel, “onde tantas pessoas perderam a vida”, disse ele, após rezar o Angelus para milhares de fiéis na Praça de São Pedro.

“Peço-lhes que parem, em nome de Deus: cessem o fogo! Espero que todos os caminhos sejam percorridos para evitar absolutamente uma ampliação do conflito, que os feridos possam ser socorridos e a ajuda chegue à população de Gaza, onde a situação humanitária é gravíssima. Que os reféns sejam libertados imediatamente”

Desde o início da guerra, em 7 de outubro, quando o Hamas perpetrou um ataque sangrento em solo israelense, o papa já se manifestou algumas vezes, pedindo o fim dos combates, a libertação de reféns e ajuda humanitária para Gaza.

Pelo menos 1.400 pessoas morreram em Israel durante o ataque, a maioria civis, de acordo com as autoridades. Entre os mortos, mais de 300 eram militares.

Em retaliação, Israel tem atacado incessantemente a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.

Os ataques em resposta resultaram em mais de 9.700 mortes até o momento, incluindo 4.800 crianças, de acordo com o último balanço do movimento palestino.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo