Papa Francisco: Covid mostrou a importância de se interessar pelos problemas dos outros

'Envio meus melhores votos de paz e serenidade para o novo ano', disse o pontífice nesta sexta-feira 1

O Papa Francisco. Foto: AFP

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O Papa Francisco fez, nesta sexta-feira 1, sua primeira aparição pública de 2021, depois de ter de cancelar sua participação em duas celebrações na Basílica de São Pedro por uma “dor ciática”.

 

 

Atrás de um púlpito na biblioteca do Palácio Apostólico, decorado com uma árvore de Natal e uma manjedoura, o Papa fez a tradicional oração do Angelus.

“Envio meus melhores votos de paz e serenidade para o novo ano”, disse.


“Os dolorosos acontecimentos que marcaram a vida da humanidade no ano passado, em particular a pandemia, nos ensinaram como é necessário nos interessar pelos problemas dos outros e compartilhar suas preocupações”.

Na quinta-feira, o Vaticano anunciou que o Papa sofria de “dor ciática” e que não poderia conduzir as celebrações litúrgicas programadas para a noite de quinta-feira e a manhã de sexta na Basílica de São Pedro.

Pouco antes do Natal, dois cardeais que fazem parte do círculo íntimo do Papa, um polonês e um italiano, contraíram a Covid-19, levantando dúvidas sobre a proteção de Francisco, 84 anos.

Embora os encontros oficiais do Papa com altos funcionários da Santa Sé sejam comunicados diariamente, o pontífice também tem muitos encontros privados na Casa de Santa Marta, onde vive.

Durante o primeiro confinamento na Itália, Francisco ficava isolado em sua biblioteca aos domingos para a oração do Angelus, mas depois aparecia com frequência em uma janela para saudar uma praça de São Pedro quase vazia.

O Papa é tido como uma pessoa do grupo de risco, considerando que, aos 21 anos, em 1957, Jorge Bergoglio sofreu pleurisia aguda e os cirurgiões tiveram de retirar parcialmente o pulmão direito, segundo detalha seu biógrafo Austen Ivereigh.

O Vaticano ainda não indicou quando o argentino deve ser vacinado contra a Covid-19.

 

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