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Países europeus não querem mais Grécia na zona euro, diz ministro

Segundo ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, vários países da zona euro “já não querem” a Grécia e o país encontra-se “no fio da navalha”

Países europeus não querem mais Grécia na zona euro, diz ministro
Países europeus não querem mais Grécia na zona euro, diz ministro
Foto: Louisa Gouliamaki/AFP
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Por Roberta Lopes*

Brasília – Vários países da zona euro “já não querem” a Grécia, declarou nesta quarta-feira 15 o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, que pretende convencer essas nações de que seu país pode honrar os compromissos financeiros e permanecer no grupo.


“É preciso dizer a verdade ao povo grego, há vários países que já não nos querem. E é preciso convencê-los [de que a Grécia pode vencer e permanecer no grupo] pelas próximas gerações”, declarou Venizelos antes de uma reunião com o presidente grego, Carolos Papoulias.


“O país está no fio da navalha”, adiantou o ministro, referindo-se às tensas negociações internacionais em curso para a conclusão do novo plano de resgate e do plano de perdão da dívida com os bancos.


O ministro disse ainda que as condições impostas pela zona euro a Atenas “estarão preenchidas” até a teleconferência dos ministros das Finanças da zona euro que deve ser realizada durante o dia de hoje.











Entre as condições, Atenas deve encontrar 325 milhões de euros de poupanças suplementares no orçamento para 2012 e os dirigentes dos partidos gregos no poder devem comprometer-se, por escrito, a adotar as reformas depois das eleições antecipadas de abril.


A Grécia é um dos países da zona euro que passam por dificuldades financeiras por causa da crise econômica internacional.


No fim de semana, o parlamento grego votou um plano de austeridade que prevê cortes extras de 325 milhões de euros no Orçamento de 2012. Essa meta será obtida por meio da redução do salário mínimo, dos fundos de pensão, de vagas no setor público, além das privatizações que devem atingir um montante de 19 bilhões de euros.


As medidas foram uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI), da União Europeia e do Banco Central Europeu para a liberação de mais recursos. O governo grego depende da ajuda europeia para honrar o pagamento da parcela de 14,5 bilhões de euros que corresponde aos juros da dívida.


*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil, com informações da Agência Lusa

Por Roberta Lopes*

Brasília – Vários países da zona euro “já não querem” a Grécia, declarou nesta quarta-feira 15 o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, que pretende convencer essas nações de que seu país pode honrar os compromissos financeiros e permanecer no grupo.


“É preciso dizer a verdade ao povo grego, há vários países que já não nos querem. E é preciso convencê-los [de que a Grécia pode vencer e permanecer no grupo] pelas próximas gerações”, declarou Venizelos antes de uma reunião com o presidente grego, Carolos Papoulias.


“O país está no fio da navalha”, adiantou o ministro, referindo-se às tensas negociações internacionais em curso para a conclusão do novo plano de resgate e do plano de perdão da dívida com os bancos.


O ministro disse ainda que as condições impostas pela zona euro a Atenas “estarão preenchidas” até a teleconferência dos ministros das Finanças da zona euro que deve ser realizada durante o dia de hoje.











Entre as condições, Atenas deve encontrar 325 milhões de euros de poupanças suplementares no orçamento para 2012 e os dirigentes dos partidos gregos no poder devem comprometer-se, por escrito, a adotar as reformas depois das eleições antecipadas de abril.


A Grécia é um dos países da zona euro que passam por dificuldades financeiras por causa da crise econômica internacional.


No fim de semana, o parlamento grego votou um plano de austeridade que prevê cortes extras de 325 milhões de euros no Orçamento de 2012. Essa meta será obtida por meio da redução do salário mínimo, dos fundos de pensão, de vagas no setor público, além das privatizações que devem atingir um montante de 19 bilhões de euros.


As medidas foram uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI), da União Europeia e do Banco Central Europeu para a liberação de mais recursos. O governo grego depende da ajuda europeia para honrar o pagamento da parcela de 14,5 bilhões de euros que corresponde aos juros da dívida.


*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil, com informações da Agência Lusa

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