RIAD (AFP) – As monarquias do Golfo decidiram nesta terça-feira 24 retirar seus observadores da Síria, como fez anteriormente a Arábia Saudita, e convocar a ONU a pressionar o governo sírio, anunciou em um comunicado o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).
“Os Estados membros decidiram aderir à decisão do reino saudita e retirar seus observadores da missão da Liga Árabe na Síria”, disse o comunicado do CCG.
O CCG também pediu que o Conselho de Segurança da ONU, em particular os cinco membros permanentes, “empreenda todas as medidas necessárias para exercer pressões sobre a Síria e conduzi-la a aplicar (…) o plano árabe de paz”, que prevê o fim da violência na Síria.
A decisão dos países do Golfo ocorre um dia após a Síria rejeitar uma nova iniciativa árabe adotada no domingo passado no Cairo que previa a saída do poder do presidente Bashar al-Assad.
Os observadores da Liga Árabe foram mobilizados na Síria no âmbito de um plano que previa o fim da violência, a retirada dos blindados das cidades, a libertação dos presos políticos e a livre circulação dos meios de comunicação estrangeiros.
A Liga Árabe anunciou que solicitou um encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para apresentar a ele sua iniciativa sobre a Síria e solicitar o apoio do Conselho de Segurança.