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ONU pede que Indonésia desista de execuções por tráfico de drogas

O secretário-geral da ONU disse que, segundo a legislação internacional, a pena de morte apenas pode ser aplicada em crimes graves, como mortes com premeditação

À esquerda, Marco Archer, executado no dia 17 de janeiro , e Rodrigo Gularte, à direita, atualmente no "corredor da morte" na Indonésia
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou neste sábado 25 ao governo indonésio para não executar dez pessoas, entre as quais o brasileiro Rodrigo Gularte, condenadas à morte por tráfico de drogas, reiterando a tradicional oposição à pena capital.

Os dez condenados são um indonésio e nove estrangeiros oriundos da Austrália, do Brasil, das Filipinas, da Nigéria e da França. Nove destes condenados foram informados da sua execução iminente. O francês Serge Atlaoui foi excluído da lista das próximas execuções.

“Segundo a legislação internacional, em casos onde a pena de morte está em vigor, esta apenas deve ser aplicada em crimes graves, como mortes com premeditação”, diz a ONU. Acrescenta ainda que “as infrações ligadas à droga não estão normalmente incluídas nesta categoria de crimes muito graves”.

Gularte foi preso em julho de 2004 após entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína dentro de pranchas de surf, tendo sido condenado à morte em 2005.

*Com informações da Agência Lusa

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