ONU exige investigação ‘imparcial’ após massacre de 28 pessoas em Burkina Faso

Burkina Faso é uma das nações mais pobres e instáveis do mundo e enfrenta uma insurgência liderada por jihadistas afiliados à Al-Qaeda

Protesto pelas 28 mortes em Burkina Faso. Foto: Reprodução

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O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu neste sábado 7 às autoridades de transição de Burkina Faso que realizem uma investigação “rápida, imparcial e transparente” sobre o assassinato de 28 pessoas, cujos corpos foram encontrados no fim de semana passado.

“Peço que garantam uma investigação rápida, completa, imparcial e transparente e responsabilizem todos os envolvidos, independentemente de sua posição ou cargo”, pediu Volker Türk.

O governo de Burkina Faso anunciou na segunda-feira a descoberta de 28 corpos na véspera do Ano Novo em Nouna, no noroeste do país.

O Coletivo contra a Impunidade e Estigmatização das Comunidades (CISC) denunciou “abusos” cometidos pelos Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP, que apoiam o Exército).

Burkina Faso é uma das nações mais pobres e instáveis do mundo. Desde 2015, enfrenta uma insurgência liderada por jihadistas afiliados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico, que causou dezenas de milhares de mortes e desalojou cerca de dois milhões.

Os ataques contra as forças de segurança e a população civil aumentaram nos últimos meses, especialmente nas regiões de fronteira com o Mali e o Níger.


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