ONU endurece críticas às sanções dos EUA à Venezuela

Para aumentar a pressão, Washington decretou embargo sobre o petróleo, exportação crucial para a economia do país

Posto de gasolina na Venezuela (Foto: AFP)

Apoie Siga-nos no

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, intensificou as críticas às sanções dos EUA contra a Venezuela na quarta-feira 20, um dia depois de o presidente Donald Trump ter advertido que elas poderiam ser “muito mais duras”.

Bachelet também voltou a criticar o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, acusando-o de medidas violentas contra a dissidência.

“Estou preocupada que as recentes sanções às transferências financeiras derivadas da venda de petróleo venezuelano nos Estados Unidos possam contribuir para agravar a situação econômica, com possíveis repercussões nos direitos básicos e no bem-estar da população”, disse Bachelet ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet (Foto: Joel Saget/AFP)

Essas afirmações acontecem um dia após o anúncio de novas sanções pelo Departamento do Tesouro americano.

No começo de março, Bachelet já denunciou as sanções internacionais contra a Venezuela, embora naquele momento não tenha mencionado nenhum país em particular.


Os Estados Unidos e cerca de 50 países reconheceram o chefe do parlamento, o opositor Juan Guaidó, como presidente encarregado da Venezuela.

Para aumentar a pressão, Washington impôs à Venezuela sanções econômicas e decretou um embargo sobre o petróleo, exportação crucial para a economia do país, que tem que entrar em vigor em 28 de abril.

(Com informações da AFP)

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.