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ONU alerta para tráfico de máscaras e até de vacinas contra covid-19

Criminosos podem se lançar no tráfico de vacinas contra a covid-19, quando ela for desenvolvida

ONU alerta para tráfico de máscaras e até de vacinas contra covid-19
ONU alerta para tráfico de máscaras e até de vacinas contra covid-19
Cidadãs caminham de máscara no Japão. Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP
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A pandemia do novo coronavírus causou um aumento no tráfico de máscaras, desinfetantes e de outros produtos médicos de má qualidade, ou falsificados, o que pode colocar em risco a população, alertou a ONU nesta quarta-feira 8.

Grupos criminosos organizados, que exploram o medo e a incerteza em torno do vírus, especializaram-se no tráfico desses equipamentos, aproveitando o aumento da demanda e a escassez de suprimentos, alerta o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em um relatório.

Possível tráfico de vacinas

O UNODC indica que os criminosos provavelmente vão se lançar no tráfico de vacinas contra a covid-19, quando ela for desenvolvida.

Uma operação internacional coordenada pela Interpol entre 90 países para combater a venda ilegal de medicamentos e de produtos médicos online levou a 121 detenções em todo o mundo e à apreensão de máscaras defeituosas em março, no valor de mais de US$ 14 milhões.

Comparada a operação semelhante em 2018, a Interpol observou um aumento de aproximadamente 18% nas apreensões de medicamentos antivirais não autorizados e um aumento de mais de 100% nas apreensões de cloroquina não autorizada, um tratamento antimalárico usado sem evidências em alguns países para tratar pacientes com coronavírus.

O UNODC pediu maior cooperação internacional, fortalecimento dos aparatos jurídicos e das sanções, assim como uma capacitação mais avançada para aqueles que trabalham no setor de produtos médicos.

O relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime é uma “avaliação preliminar” baseada em informações coletadas pelo escritório de respostas enviadas pelos países-membros, por suas próprias agências e pela análise de fontes abertas, mídia e relatórios institucionais.

*Com informações da AFP

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