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OMS: segunda dose da vacina Pfizer pode ser adiada em alguns casos

Intervalo entre uma dose e outra pode ser de até seis semanas ’em casos excepcionais’, dizem especialistas da organização

Foto: Justin Tallis/AFP Foto: Justin Tallis/AFP
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Em “circunstâncias excepcionais”, a segunda dose da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech, poderá ser dada até seis semanas depois da primeira. A avaliação é de especialistas da Organização Mundial da Saúde, em entrevista coletiva nesta terça-feira 5.

A recomendação oficial do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da OMS é que as doses da vacina BioNTech/Pfizer sejam administradas em um intervalo de 21 a 28 dias. Mas, diante da corrida pelos estoques, mais países tem considerado adiar a segunda dose da vacinação na tentativa de oferecer proteção a um número maior de cidadãos. Em “circunstâncias excepcionais de contextos epidemiológicos e problemas de abastecimento”, disse o presidente Alejandro Cravioto, pode-se adiar a segunda injeção “a fim de “maximizar o número de indivíduos que se beneficiam de uma primeira dose”.

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Segundo Joachim Hombach, secretário-executivo do grupo, o período de seis semanas é o tempo máximo para o qual há ao menos alguns dados clínicos disponíveis.

A decisão vem depois que a OMS incluiu a vacina da Pfizer/BioNTech em sua lista de emergência. O grupo deve se reunir novamente para decidir sobre as recomendações para o imunizante Oxford/AstraZeneca, também listado pela organização.

(com informações de AFP)

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