Mundo

OMS adverte que pandemia acelera sua expansão na África

A África tem 5.635 mortes e 210.519 casos confirmados. Dez dos 54 países africanos lideram os números, com a África do Sul no topo

OMS adverte que pandemia acelera sua expansão na África
OMS adverte que pandemia acelera sua expansão na África
Crédito: MARCO LONGARI / AFP
Apoie Siga-nos no

A velocidade com que a pandemia de covid-19 passou de 100.000 para 200.000 casos confirmados na África demonstra a rápida disseminação da doença, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira 11.

A África chegou a 200.000 casos na terça-feira, segundo uma contagem da AFP.

“Chegar aos primeiros 100.000 casos levou 98 dias e apenas 18 dias para chegar a 200.000”, disse Matshidiso Moeti, diretor regional da organização para a África, em uma videoconferência.

“Embora esses casos na África não representem mais de 3% do total mundial, é claro que a pandemia está se acelerando”, alertou.

O novo coronavírus já infectou mais de 7,3 milhões de pessoas em todo o mundo e causou mais de 416.000 mortes.

A África tem 5.635 mortes e 210.519 casos confirmados, de acordo com o último balanço da AFP às 11H00 GMT de fontes oficiais.

Nesse continente “a pandemia ainda está concentrada nas grandes capitais e arredores, mas vemos cada vez mais casos nas províncias”, explicou Moeti. A maioria desses casos nas cidades veio de voos da Europa.

“Dez dos 54 países africanos lideram os números”, explicou. 80% dos casos estão concentrados nessa dúzia de países, com a África do Sul no topo (25%).

A população relativamente jovem do continente e a experiência em grandes epidemias crônicas favoreceram o controle da COVID-19 até o momento, que forçou a imposição de grandes medidas de confinamento nos países industrializados.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo