Mundo
Obama se reúne com gigantes da informática sobre espionagem
Presidente dos EUA discutiu o controverso programa de vigilância norte-americano
WASHINGTON (AFP) – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu na quinta-feira 8 com líderes de gigantes da informática e das telecomunicações, como Apple, Google e AT&T, para discutir o controverso programa de vigilância americano. A informação foi divulgada nesta sexta-feira 9 pelo jornal digital Politico.
Entre os presentes na Casa Branca citados pelo jornal estavam o diretor-geral da Apple, Tim Cook; o da AT&T, Randall Stephenson, e o renomado informático Vinton Cerf, considerado um dos pais da internet e atualmente funcionário do Google.
O tema do encontro, que também contou com a participação de grupos de ativistas de defesa do respeito à vida privada, foi o programa de vigilância das comunicações eletrônicas levado adiante pela Agência de Segurança Nacional (NSA), cuja existência foi revelada pelo ex-analista dos serviços de inteligência americanos Edward Snowden.
Acusado pela justiça americana, Snowden se refugiou na Rússia, que concedeu a ele asilo temporário.
A Casa Branca não confirmou imediatamente à AFP a realização da reunião, que não foi mencionada na agenda pública do presidente.
Após as revelações de Snowden, o presidente americano afirmou em diversas ocasiões que a vigilância das telecomunicações era realizada de forma legal para contribuir para salvar vidas e impedir atentados. Obama também disse que as conversas telefônicas não eram grampeadas.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou em 11 de junho que o presidente desejava um debate sobre o programa de vigilância, mas que era necessário encontrar um equilíbrio entre segurança e respeito à vida privada.
Leia mais em AFP Móvel
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.